Prefeituras de Petrolina e Juazeiro se posicionam sobre aglomerações na Ilha do Fogo

Após a viralização de alguns vídeos de festas com aglomeração na Ilha do Fogo nesse final de semana, muita gente questionou a falta de fiscalização tanto da Prefeitura de Petrolina (PE), como de Juazeiro (BA) no local. Por meio de nota, a Prefeitura de Petrolina afirmou ao Blog que segue com as fiscalizações diariamente, inclusive à noite, em toda a extensão do município.

“Porém, é indispensável a conscientização e colaboração de todos para que as medidas de prevenção e combate ao coronavírus sejam efetivas. Em caso de descumprimento das medidas, a denúncia pode ser realizada pela Central de Atendimento da Secretaria Executiva de Segurança Pública, 153 ou (87) 98106-7310“, disse a nota.

A Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano de Juazeiro também informou que tomou conhecimento do fato ocorrido na Ilha do Fogo através das redes sociais, e que legalmente, a Ilha é de propriedade da União. Entretanto, atualmente, a competência sobre aquele balneário está indefinida. O que impossibilita as equipes de fiscalização da Prefeitura de Juazeiro atuarem naquele espaço.

“Apesar disso, a Semaurb, junto com a Guarda Municipal e Polícia Militar da Bahia está trabalhando desde os primeiros decretos que determinaram as medidas restritivas de combate à pandemia, realizando abordagens e fiscalizando estabelecimentos, com o intuito de cumprirem o que estabelecem os decretos estadual e municipal“, declarou.

Em pronunciamento à TV Bahia nesta segunda-feira (31), o governador Rui Costa (PT) afirmou que defende a abertura de inquérito contra as pessoas que promovem aglomerações em todo Estado, pois segundo ele, só dessa forma as pessoas tomarão a responsabilidade para si.

“Solicitamos ao comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, o máximo de rigor e a condução das pessoas à delegacia para que seja aberto inquérito criminal contra aqueles que promovem aglomerações“, declarou, acrescentando que “não basta apenas acabar com as festas, é preciso que as pessoas respondam a processos para que sejam julgadas pelo risco e pela contaminação que elas estão provocando”.

 

Fonte: Blog do Carlos Britto

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